A finalidade do presente projeto é demonstrar como o uso da Constelação Familiar pode ser benéfico nas varas de família como elemento facilitador de acordos judiciais. O problema proposto é verificar se a técnica apresenta resultados significativos para o proposto. A hipótese padrão é que a psicologia pode sim, contribuir com a aplicação jurídica desde a formação do estudante, até sua ação no âmbito jurídico como mediador. Justifica-se esse estudo pelo fato de que a Constelação Familiar é uma técnica psicoterapêutica moderna criada pelo terapeuta Bert Hellinger. A técnica baseia-se no psicodrama como potencializador de catarse ou liberação mental de traumas e distúrbios sociais. No Brasil, o uso da Constelação Familiar pelo Judiciário iniciou-se por meio do Juiz Sami Storch e tem se expandido cada vez mais totalizando 16 (dezesseis) Estados brasileiros que fazem uso da técnica. Conforme dados do Judiciário, os índices de conciliação em processos judiciais de guarda de crianças, alienação parental, inventários e pensão alimentícia aumentaram significativamente em decorrência da utilização da Constelação Familiar. Esta pesquisa é de caráter bibliográfico, análise da Resolução n°125/10 do Conselho Nacional de Justiça, pela Lei n°13140/15 lei da mediação e pelo Código de Processo Civil Lei n°13105/15, também mencionados os resultados obtidos pelo juiz Sami Storch