Vitória sobre o Real aproxima Barça do título e gera polêmica com acusações infundadas de doping

Apesar do placar apertado e de lances polêmicos, como gols anulados do lado merengue, o resultado foi visto como justo, refletindo a superioridade do time de Hansi Flick, que pode fechar a temporada com a tríplice coroa nacional, já tendo conquistado a Supercopa da Espanha e a Copa do Rei.

Entretanto, o bom momento do Barcelona acabou ofuscado por uma acusação grave e sem provas vinda do ex-médico do Real Madrid, Niko Mihic. Em entrevista ao jornal espanhol Marca, Mihic insinuou a possibilidade de doping por parte dos jogadores do Barça, alegando que as bandagens usadas nos pulsos e mãos por atletas como Raphinha e Lamine Yamal poderiam esconder o uso de substâncias injetáveis.

“A maneira mais fácil de injetar algo no corpo é pelas veias das mãos e dos pulsos. Isso qualquer médico sabe”, declarou Mihic, mencionando ainda o escândalo do ex-dirigente José María Enríquez Negreira como argumento para levantar suspeitas sobre o comportamento do clube catalão.

A resposta de Raphinha veio em campo e diante das câmeras. Após marcar um dos gols da partida, o brasileiro apontou para a faixa no pulso e, depois do jogo, criticou as insinuações. “Muita gente fala sem saber. Falam que a gente injeta algo na mão para ter mais rendimento. A gente é testado para doping várias vezes na temporada. Ninguém aqui é idiota de fazer uma coisa dessas”, afirmou em entrevista à ESPN.

O atacante acrescentou que a comemoração foi um recado para que as críticas infundadas cessem e que o foco se mantenha no trabalho dentro de campo. “Falem menos besteira e vejam o que estamos construindo”, concluiu.

Nas redes sociais, torcedores do Barcelona reagiram com indignação às declarações de Mihic, e muitos lembraram que Karim Benzema, ex-jogador do Real Madrid, usava bandagem semelhante após uma fratura na mão, passando a mantê-la como amuleto. A insinuação de doping, portanto, foi encarada como tentativa desesperada de desestabilizar o clube catalão.

Enquanto isso, o Barça segue com a mão na taça. Caso vença o Espanyol, confirma um dos campeonatos mais dominantes da era pós-Messi e silencia de vez qualquer ruído extracampo.