Verstappen renasce na reta final, mas admite depender de “muita sorte” para seguir vivo na disputa

Aline Feitosa
Ao longo de quase toda a temporada 2025 da Fórmula 1, o duelo pelo título parecia restrito aos dois talentos da McLaren: Lando Norris e Oscar Piastri. Com um carro nitidamente superior ao restante do grid, a dupla dominou boa parte do campeonato enquanto Max Verstappen, atual tetracampeão, tentava se manter próximo o suficiente para não abandonar a briga.

Desde o GP da Austrália, ficou evidente que a Red Bull não tinha o mesmo ritmo avassalador que sustentou Verstappen em anos anteriores. Mesmo assim, o holandês fez o necessário para permanecer matematicamente vivo no campeonato a apenas três corridas do fim, uma situação que parecia improvável meses atrás. Hoje, ele está 49 pontos atrás de Norris e 25 atrás de Piastri.

O cenário mudou drasticamente após o GP da Hungria, no início de agosto. Até ali, Verstappen somava apenas duas vitórias e três pódios em 14 corridas. O nono lugar em Budapeste marcou um divisor de águas: desde então, ele acumulou sete pódios consecutivos e venceu três das últimas seis provas, recuperando terreno e voltando à disputa.

Mesmo assim, o holandês mantém a cautela:
“Não muda muito minha abordagem”, afirmou. “A diferença ainda é grande. Não fico pensando nisso o tempo todo, porque não há muito o que eu possa fazer. Agora, precisamos de muita sorte para ter qualquer chance.”

Apesar das dificuldades da Red Bull, Verstappen avalia sua temporada de forma positiva. “Tem sido um bom ano. Sempre tentamos ser melhores, mas nem sempre é simples. Buscamos consistência e tentar tirar o máximo possível do carro. Na maior parte do tempo, conseguimos. Mas, claro, não é onde eu queria estar em grande parte da temporada.”

Verstappen também não deve repetir o feito de 2024, quando conquistou o título antecipado durante o GP de Las Vegas e celebrou nas ruas da Strip. Após aquela corrida, ele chegou a dizer a Norris que seu momento estava próximo, e, com o britânico cada vez mais perto do primeiro título, a profecia parece se cumprir.

“O que eu disse no ano passado era verdade”, reforçou o piloto da Red Bull. “Às vezes é preciso ter paciência e esperar o momento certo.”

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