Verstappen reage na reta final da F1 e volta à briga pelo título após sequência dominante

“Não. Eu teria dito que essa pessoa era um idiota”, disparou o tetracampeão.

O cenário mudou drasticamente desde o fim de agosto. Depois do GP da Holanda, Verstappen estava 104 pontos atrás do líder Oscar Piastri. Agora, a diferença caiu para 40 pontos, 346 para o australiano da McLaren contra 306 do piloto da RBR.

Com três vitórias nas últimas quatro corridas, Itália, Azerbaijão e Estados Unidos, além de um segundo lugar em casa, Verstappen voltou a ser protagonista. A virada de desempenho da Red Bull, segundo ele, tem uma explicação simples: evolução técnica e sintonia com o carro.

“ Encontramos o caminho certo. Fizemos algumas atualizações e entendemos melhor onde o carro precisava render mais. Em algumas pistas conseguimos extrair o máximo, em outras, nem tanto, mas o trabalho tem sido mais direto e eficiente nas últimas provas”,analisou o holandês.

Apesar da recuperação, Verstappen adota cautela. O piloto afirma que a reta final exigirá perfeição para sonhar com o penta.

“Sabemos que precisamos ser perfeitos até o fim se quisermos ter uma chance. Cada detalhe conta, a configuração do carro, o ritmo, evitar erros. É nisso que estamos focados”,completou.

A guinada da Red Bull coincide com duas mudanças cruciais: a chegada do novo chefe de equipe, Laurent Mekies, e as atualizações aerodinâmicas feitas após a pausa de meio de temporada. Enquanto isso, a McLaren, de olho no novo regulamento de 2026, já reduziu o ritmo de desenvolvimento do carro atual.

Com isso, Verstappen encontrou o momento certo para reagir. A vitória no GP dos EUA, somada ao triunfo na corrida sprint e à colisão entre Piastri e Lando Norris, reduziu ainda mais a vantagem dos rivais.

O próximo desafio será o GP do México, neste domingo (26), às 17h (de Brasília), no Autódromo Hermanos Rodríguez. A disputa promete ser decisiva para definir se a reviravolta de Max Verstappen vai se consolidar de vez na corrida pelo título mundial.