Max Verstappen permanecerá na Red Bull Racing, pelo menos até o fim da temporada de 2026. O quarto lugar conquistado no Grande Prêmio da Bélgica, no último domingo (27), garantiu matematicamente sua permanência entre os três primeiros colocados do campeonato, condição que, segundo a imprensa internacional, era necessária para que uma cláusula de saída em seu contrato pudesse ser ativada.
De acordo com veículos como Motorsport, The Race, ESPN e o jornal holandês De Telegraaf, o contrato do tetracampeão com a RBR, válido até 2028, incluía uma cláusula de liberação em caso de queda para a quarta posição ou pior na classificação geral até a pausa de meio de temporada, marcada após o GP da Hungria, no próximo domingo (3 de agosto).
Com os 12 pontos conquistados em Spa-Francorchamps, Verstappen chegou aos 185 pontos e não pode mais ser ultrapassado por George Russell, quarto colocado no campeonato com 157 pontos, mesmo que o britânico da Mercedes vença em Hungaroring, o máximo que pode atingir é 182.
Na prática, isso impede qualquer movimentação do piloto holandês para outra equipe em 2025, embora a cláusula contratual siga válida para futuras temporadas. O De Telegraaf ainda destaca que Verstappen está confortável na Red Bull e satisfeito com a gestão de Laurent Mekies, novo chefe de equipe promovido da RB após a saída de Christian Horner no início do mês.
Nos bastidores da Fórmula 1, cresciam rumores sobre uma possível transferência de Verstappen para a Mercedes, especialmente diante do interesse declarado de Toto Wolff em reformular a dupla de pilotos para 2025. A escuderia alemã conta atualmente com George Russell e o jovem Kimi Antonelli, de 18 anos, que estreou na categoria nesta temporada.
Com a cláusula desativada para este ano e a Red Bull voltando a se estabilizar após turbulências internas, o cenário aponta para a continuidade de Verstappen na equipe que o consagrou como um dos maiores nomes da era moderna da F1.