Venda dos Lakers pode render lucro bilionário à família Buss; negócio pode ser o maior da história do esporte

Na época, Jerry Buss adquiriu o Los Angeles Lakers como parte de um pacote que incluía também o time de hóquei Los Angeles Kings e o ginásio The Forum, por US$ 67,5 milhões. Estima-se que, individualmente, os Lakers estavam avaliados em cerca de US$ 20 milhões, o equivalente a US$ 88 milhões (cerca de R$ 482 milhões) corrigidos pela inflação.

A proposta atual avalia a franquia em US$ 10 bilhões, o que representa uma valorização de cerca de 7.300% ou um retorno 74 vezes maior do que o investimento inicial. Atualmente, a família Buss detém 66% das ações da equipe e, segundo apurou o Los Angeles Times, venderá 51% delas, mantendo ainda 15% de participação.

Se concretizada, a transação será a maior já registrada na venda de uma franquia esportiva. Jeanie Buss, que comanda os Lakers como presidente desde 2013, após a morte do pai, deve permanecer no cargo, ao menos neste primeiro momento.

O possível novo controlador, Mark Walter, já é sócio minoritário da equipe desde 2021 e possui prioridade para adquirir a participação majoritária. CEO de uma poderosa holding de investimentos, Walter tem participação em diversas entidades esportivas, incluindo o Los Angeles Dodgers (MLB), o Los Angeles Sparks (WNBA), a Billie Jean King Cup (tênis), a equipe de Fórmula 1 da Cadillac e a Liga Profissional de Hóquei Feminino.

O movimento reflete não apenas a valorização crescente das franquias da NBA, mas também o apetite de conglomerados bilionários por ativos esportivos de alto prestígio e alcance global.