Vasco sonha com Rodrigo Caetano para diretor de futebol e aposta em instabilidade na CBF
A aposta do Vasco é clara: caso Ednaldo Rodrigues seja destituído da presidência da CBF, Caetano poderia reconsiderar sua permanência no cargo e abrir espaço para uma negociação. Em condições normais, o dirigente não planeja deixar a CBF antes da Copa do Mundo de 2026, mas a instabilidade no comando da entidade pode mudar esse cenário.
Rodrigo Caetano é nome de confiança do presidente vascaíno Pedrinho, que já havia sugerido sua contratação logo após vencer as eleições no clube associativo. À época, porém, o futebol cruzmaltino estava sob controle da 777 Partners, que descartou o nome de Caetano e optou por Alexandre Mattos, demitido apenas 100 dias depois.
A relação entre o dirigente e a 777 já era distante. Ainda no Atlético-MG, Caetano foi sondado, mas recusou a proposta após conhecer o modelo de gestão dos americanos, que, segundo relatos, envolvia excesso de burocracia e falta de autonomia, queixas semelhantes às feitas posteriormente por Mattos.
Em dezembro de 2023, Edmundo, aliado político de Pedrinho, revelou durante uma live em seu canal no YouTube que a tentativa de contratar Rodrigo Caetano partiu do então presidente do clube, mas foi rechaçada pela SAF.
“O Pedrinho não mandava nada naquela época. Propôs o Rodrigo Caetano, eles disseram que não tinha o perfil. Propôs o Scarpa, e eles cagaram”,disse Edmundo, na ocasião.
Hoje, com a SAF em uma fase de reestruturação e a presidência do clube associativo mais ativa nas decisões, o nome de Caetano volta à pauta como prioridade. A boa relação do dirigente com o Vasco, seu desejo de seguir no Rio de Janeiro, e a indefinição sobre o futuro da CBF são vistos como trunfos pela diretoria cruzmaltina.
A expectativa está voltada para a audiência marcada nesta segunda-feira (13), quando o TJ-RJ ouvirá o coronel Antônio Carlos Nunes, ex-presidente da CBF. A investigação gira em torno da possível falsificação de sua assinatura em um acordo que validou o pleito que manteve Ednaldo Rodrigues no poder.
A decisão do Supremo Tribunal Federal de mandar apurar o caso pode abrir brechas para mudanças no comando da entidade, e, consequentemente, no destino de Rodrigo Caetano.
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