Uli Hoeness justifica estratégia financeira do Bayern e critica excessos de Barcelona e Newcastle

Aline Feitosa

O presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, explicou nesta semana a postura conservadora do clube durante a última janela de transferências, destacando que o time priorizou responsabilidade financeira em vez de reforços agressivos. A principal contratação foi o atacante colombiano Luis Díaz, ex-Liverpool, por 75 milhões de euros, enquanto Jonathan Tah (Bayer Leverkusen) e Tom Bischof (Hoffenheim) chegaram sem custos.

“Claro que gostaríamos de ter contratado Wirtz, mas sabemos o que temos em caixa. Isso é tão importante quanto o sucesso esportivo. Veja o Barcelona como exemplo: se você compra, compra e compra, de repente tem milhões de euros em dívidas”, afirmou Hoeness ao canal Sport1. O dirigente se referiu aos problemas do clube espanhol, que teve dificuldade em inscrever todos os jogadores na LaLiga devido aos limites financeiros da competição, incluindo o caso do sueco Roony Bardghji.

Hoeness também criticou o Newcastle, que apresentou proposta considerada “absurda” pelo Bayern para contratar Woltemade, jogador que os alemães também tinham interesse. “Tínhamos 55 milhões de euros pelo Woltemade, mas o Stuttgart pedia 75. Então o Newcastle apareceu com uma oferta de 90. Isso é monopólio, só possível graças ao dinheiro que veio da Arábia Saudita”, comentou.

Além das chegadas, sete jogadores deixaram o clube nesta janela, incluindo o ídolo Thomas Müller, reforçando a política de equilíbrio financeiro do Bayern frente ao mercado inflacionado.

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