A cerimônia de premiação do Mundial de Clubes da Fifa, no domingo (13), no MetLife Stadium, nos Estados Unidos, teve um momento inusitado que chamou a atenção do público presente e das transmissões ao vivo. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi o encarregado de entregar o troféu ao capitão do Chelsea, Reece James, após a vitória por 3 a 0 sobre o Paris Saint-Germain na final. No entanto, o gesto simbólico acabou virando um episódio curioso durante a celebração.
Logo após a entrega do troféu, Trump permaneceu no centro da festa, cercado pelos jogadores do clube inglês em êxtase pela conquista. Em poucos segundos, o mandatário norte-americano foi praticamente “engolido” pela comemoração dos atletas, que pularam, dançaram e ergueram a taça em clima de euforia. Visivelmente deslocado, o presidente acabou sendo retirado discretamente da frente pelos bastidores do futebol: Gianni Infantino, presidente da Fifa, conduziu Trump para trás do grupo, onde ele pôde acompanhar o restante da festa a uma distância mais segura.
A presença de Trump em campo gerou reações mistas. De acordo com jornalistas da CazéTV e da TV Globo, que cobriram o evento in loco, o presidente dos Estados Unidos foi recebido com mais vaias do que aplausos pela multidão presente no estádio em Nova Jersey.
Trump entrou no gramado ao lado de Infantino logo após o apito final. Antes da cerimônia de premiação, cumprimentou a equipe de arbitragem e conversou brevemente com autoridades da Fifa. Sua participação foi vista como uma tentativa de aproximação política com o evento esportivo, em um momento em que os EUA ampliam seu protagonismo no calendário global da Fifa, sediando não apenas o Mundial de Clubes, mas também a próxima Copa do Mundo, em 2026.
Apesar da situação constrangedora, o episódio não ofuscou a conquista do Chelsea, que brilhou na final e levou para casa o título inédito do novo formato do Mundial de Clubes, com destaque para a atuação de Cole Palmer, autor de dois gols e uma assistência na partida.