A transferência de Kevin Durant para o Houston Rockets, oficializada no domingo (6), entrou para a história da NBA por envolver sete equipes, um recorde jamais visto na liga. Além do Rockets e do Phoenix Suns, time de origem de Durant, Atlanta Hawks, Brooklyn Nets, Golden State Warriors, Los Angeles Lakers e Minnesota Timberwolves participaram da complexa negociação.
Ao todo, além de Durant, cinco outros jogadores trocaram de franquia, em um movimento que exemplifica as intricadas regras de transferências da NBA. Para acomodar uma estrela como Durant na folha salarial, as equipes precisam realizar uma série de ajustes, envolvendo troca de atletas e escolhas de Draft, até que todas as partes alcancem um acordo satisfatório. O impacto dessa negociação pode durar até o Draft de 2032, com escolhas que envolvem até jogadores que ainda estão no Ensino Médio.
Durant, de 36 anos, assinou contrato de um ano com o Rockets, que pagará cerca de 54,7 milhões de dólares (aproximadamente R$ 295 milhões). Há a expectativa de renovação por mais duas temporadas, num acordo que pode alcançar 122 milhões de dólares (quase R$ 700 milhões). O ala-pivô usará a camisa 7 em sua nova equipe.
“Kevin influencia o jogo em ambos os lados da quadra e é um dos pontuadores mais eficientes da história do basquete. Vimos evolução no nosso time na última temporada, e acreditamos que o perfil do Durant se encaixa perfeitamente na nossa equipe”, afirmou Rafael Stone, gerente geral do Houston Rockets.
Bicampeão da NBA (2017 e 2018) com o Golden State Warriors, Durant também vestiu as camisas do Oklahoma City Thunder, Brooklyn Nets e Phoenix Suns. Ele foi o maior pontuador da liga em quatro temporadas e conquistou o prêmio de MVP das duas finais que venceu. Além disso, é o único jogador da história a conquistar quatro medalhas de ouro olímpicas com a seleção dos Estados Unidos.