O chefe de equipe e diretor da divisão de automobilismo da Mercedes, Toto Wolff, está em negociações avançadas para vender parte de sua participação na escuderia da Fórmula 1. Segundo informações dos sites Sportico e Financial Times, o acordo avaliaria a equipe em cerca de US$ 6 bilhões (aproximadamente R$ 31,6 bilhões).
Atualmente, Wolff, a Mercedes-Benz e a empresa britânica de energia Ineos possuem 33% cada das ações da equipe. Em comunicado oficial, a Mercedes garantiu que a estrutura de comando permanecerá a mesma. “A governança do time permanecerá inalterada, e todos os três parceiros seguem totalmente comprometidos com o sucesso contínuo da Mercedes-Benz na Fórmula 1”, informou o time.
De acordo com o Financial Times, Wolff pretende atrair um investidor externo para a holding que detém sua fatia. A publicação cita uma fonte próxima às negociações afirmando que o investidor, cuja identidade não foi revelada, deve adquirir cerca de 5% da equipe. Já o Sportico descreve o negócio como uma “participação de um dígito médio”, o que reforça que o austríaco seguirá no comando da equipe mesmo após a transação.
Sob a liderança de Wolff, a Mercedes dominou a Fórmula 1 por quase uma década, conquistando oito títulos consecutivos de construtores entre 2014 e 2021. Na atual temporada, o time ocupa a segunda colocação no campeonato, após 21 das 24 etapas disputadas.
Enquanto isso, a McLaren, que utiliza motores Mercedes, vive uma fase de destaque. A equipe garantiu o bicampeonato de construtores e caminha para repetir o feito entre os pilotos.
Em um movimento semelhante, no ano passado, o fundo soberano Mumtalakat, do Bahrein, e a CYVN Holdings, de Abu Dhabi, assumiram o controle total da McLaren Racing em um acordo que avaliou a escuderia em cerca de US$ 5 bilhões (R$ 26,3 bilhões).