Os trajes do técnico Segundo Castillo, do Barcelona de Guayaquil, viraram assunto entre torcedores e imprensa desde a vitória sobre o Corinthians, em março, pela fase de grupos da Copa Libertadores. No entanto, o estilo extravagante do comandante acabou gerando uma dor de cabeça fora de campo: o clube foi multado em US$ 50 mil (cerca de R$ 280 mil) pela Conmebol por violação ao regulamento comercial da competição.
Castillo chamou atenção ao longo da campanha com smokings de cores marcantes, como um conjunto rosa com gravata borboleta e até mesmo um terno “animal print”, usado na derrota por 3 a 2 para o River Plate, em Guayaquil. Em algumas aparições, o treinador também ostentava um distintivo que, segundo a entidade, fazia alusão a uma famosa loteria equatoriana.
A Conmebol entendeu que o técnico promoveu uma ação de “publicidade encoberta” durante as partidas, violando a regra que proíbe o chamado “marketing de emboscada”, prática que tenta associar marcas não autorizadas aos torneios da entidade. De acordo com o regulamento, isso inclui qualquer tentativa de exposição comercial sem aprovação oficial.
A sanção financeira não será paga diretamente pelo treinador. O valor será descontado das receitas que o Barcelona de Guayaquil teria direito a receber pela participação na Libertadores. A equipe, aliás, foi eliminada ainda na fase de grupos, terminando na lanterna do Grupo B.
Apesar da eliminação precoce, os ternos de Castillo seguem rendendo comentários, desta vez, com impacto direto no caixa do clube.