O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou o executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado, e outros quatro funcionários do clube por conduta antidesportiva na derrota para o Red Bull Bragantino por 2 a 1, em 13 de julho, pelo Brasileirão. O julgamento está marcado para a próxima quinta-feira (18).
Além de Fabinho, também foram citados o auxiliar administrativo José Carlos Freitas Júnior, o preparador de goleiros Marcelo Carpes, o preparador físico Reverson Pimentel e o observador técnico Mauro Silva. Todos foram enquadrados no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê pena de uma a seis partidas de suspensão.
A denúncia tem como base a súmula do árbitro Bruno Arleu de Araújo, que relatou duas situações de confronto com membros da comissão alvinegra. A primeira ocorreu no intervalo, no túnel de acesso aos vestiários, após a marcação de um pênalti para o Bragantino.
Segundo o árbitro, Mauro Silva, Reverson Pimentel e Fabinho Soldado o abordaram de forma agressiva, afirmando: “Não foi pênalti! É sempre você! Vem aqui prejudicar a gente!”. Ainda de acordo com o documento, Mauro Silva precisou ser contido pelo policiamento.
Ao fim da partida, já após a virada sofrida nos acréscimos, o árbitro relatou nova investida contra a equipe de arbitragem, desta vez com Marcelo Carpes, José Carlos Freitas e novamente Fabinho Soldado. O trio teria repetido, em tom agressivo, frases como: “Ninguém vai falar do pênalti? Vocês são muito ruins! Não foi pênalti!”.
O árbitro também registrou a invasão de uma criança ao gramado pelo setor leste da Neo Química Arena, rapidamente contida pela segurança privada.