Sob pressão política na Sérvia, Djokovic se muda para a Grécia e leva torneio de Belgrado para Atenas
O rompimento de Djokovic com o governo sérvio teve início após ele declarar apoio público às manifestações estudantis que tomaram as ruas desde novembro de 2024, depois do desabamento da cobertura de uma estação ferroviária em Novi Sad, tragédia que deixou 16 mortos e gerou acusações de corrupção e negligência contra as autoridades. O sérvio chegou a dedicar vitórias a manifestantes feridos e publicou mensagens de solidariedade em suas redes sociais. “A juventude é a maior força da Sérvia e precisa ser ouvida”, escreveu.
As manifestações, que pedem responsabilização e até eleições antecipadas, foram reprimidas com violência pela polícia, e a postura de Djokovic rendeu ao tenista o rótulo de “traidor” por parte do governo.
Segundo o portal Tennis24, o astro do tênis se beneficiou do chamado “visto dourado”, programa que concede residência a estrangeiros que investem em território grego. A imprensa local também destacou que o movimento de Djokovic não é apenas pessoal, mas profissional: ele confirmou a transferência do Torneio de Belgrado para Atenas, a partir de novembro, mantendo a competição no calendário, mas fora da Sérvia.
Mesmo em meio à turbulência, Djokovic continua em alto nível dentro das quadras. Neste ano, chegou às semifinais de todos os quatro Grand Slams e ocupa atualmente a quarta posição no ranking da ATP.
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