O início de temporada do Atlético de Madrid está longe do esperado e coloca Diego Simeone sob intensa cobrança. Após três rodadas sem vencer, os Colchoneros somam apenas dois pontos e aparecem na 17ª colocação de LaLiga, flertando com a zona de rebaixamento, cenário alarmante para um clube que gastou cerca de 200 milhões de euros (235 milhões de dólares) em reforços como Álex Baena, Thiago Almada, David Hancko e Johnny Cardoso.
Na véspera do duelo contra o Villarreal, neste sábado (13), o treinador argentino não escondeu a necessidade urgente de reagir. “Vencer seria um alívio, essa é a realidade. A responsabilidade é enorme e sinto isso todos os dias”, declarou em coletiva.
Com 14 anos de trabalho no comando do Atlético, Simeone destacou o legado que construiu, mas reconheceu que o momento exige respostas rápidas. “Sou a pessoa mais observada dentro do clube e tenho que aceitar isso”, disse. A pressão se intensifica diante de um jejum de títulos que já dura quatro temporadas, em contraste com o alto investimento realizado pela diretoria.
O cenário preocupa ainda mais porque o adversário vive fase oposta. O Villarreal ocupa a 3ª colocação, com sete pontos, apenas dois atrás dos líderes Real Madrid e Athletic Bilbao, ambos com 100% de aproveitamento.
Para o confronto, Simeone terá problemas significativos: Thiago Almada desfalca a equipe por algumas semanas após se lesionar na Data Fifa, enquanto Álex Baena segue em recuperação de cirurgia de apêndice.
Apesar das dificuldades, o técnico pediu apoio irrestrito da torcida no Metropolitano. “Precisamos que os torcedores estejam conosco. O apoio deles será tremendamente importante para que a equipe faça um bom jogo”, reforçou.