Serena Williams voltou a integrar o grupo de testes antidoping da Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA), mas garantiu que a medida não indica qualquer plano de retorno às competições. A confirmação foi feita à Reuters pela própria entidade, que exige que atletas cadastrados informem sua localização diariamente e estejam disponíveis para exames surpresa.
A notícia, publicada inicialmente pelo The Athletic nesta terça-feira (2), gerou forte repercussão e levantou especulações sobre uma possível volta da ex-número 1 do mundo, algo que a própria tenista, de 44 anos, tratou de negar imediatamente.
“Meu Deus, gente, eu NÃO vou voltar. Esse incêndio é louco”, escreveu Serena em sua conta no X.
A ITIA lista Williams oficialmente como aposentada, e as regras determinam que uma atleta só pode retornar ao circuito após seis meses disponível para testes fora de competição. Procurado, o agente da americana não respondeu por que ela voltou ao grupo obrigatório de monitoramento.
Na semana passada, Serena publicou fotos em uma quadra ao lado de sua filha mais nova, Adira River, o que também alimentou rumores entre fãs. Adira nasceu em agosto de 2023, seis anos após Serena dar à luz Olympia, seu primeiro filho.
A estrela do tênis não compete desde o US Open de 2022, quando declarou, em artigo para a revista Vogue, que estava “evoluindo para longe do tênis”. Seu último título de Grand Slam em simples veio em 2017. Desde então, ela buscava um histórico 24º troféu, que a colocaria ao lado da australiana Margaret Court como maior vencedora da modalidade. Serena bateu na trave quatro vezes, ao alcançar finais de Grand Slam após sua primeira gravidez, mas não conseguiu igualar o recorde.