São Paulo tenta acordo no STJD para evitar punição severa por cantos homofóbicos no clássico contra o Corinthians
A estratégia tricolor segue o modelo adotado pelo Palmeiras no caso envolvendo Vitor Roque, quando o atacante publicou um comentário de teor homofóbico após uma vitória sobre o São Paulo. Na ocasião, o clube divulgou uma mensagem institucional de conscientização, o que contribuiu para reduzir as sanções, embora o jogador ainda tenha recebido multa. O São Paulo tenta evitar esse tipo de penalização.
Apesar de a súmula da partida não mencionar ocorrências discriminatórias, o Corinthians apresentou uma notícia de infração ao STJD, sustentada por vídeos divulgados nas redes sociais. Na denúncia, o clube rival aponta “manifestações homofóbicas vindas da torcida mandante”.
Com isso, o São Paulo foi enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de atos discriminatórios, e no artigo 135 do Regulamento Geral de Competições (RGC). A legislação prevê punições que variam entre 120 e 360 dias de suspensão, além de multas de R$ 100 a R$ 100 mil. Caso a prática tenha partido da torcida, a pena pode ser convertida exclusivamente em multa. Torcedores identificados ainda podem ser proibidos de acessar estádios por no mínimo 720 dias.
Ao propor o acordo, que inclui a possibilidade de publicar uma mensagem de conscientização, o São Paulo tenta reduzir o risco de punições mais duras no julgamento desta quarta-feira.
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