Em meio a um amplo processo de reestruturação, o São Paulo deu início a uma série de mudanças que atingem não apenas o elenco profissional, mas também diferentes setores internos do clube. A direção tricolor já liberou três jogadores e deve intensificar o movimento de saídas ao longo da próxima janela de transferências.
Juan Dinenno, Luiz Gustavo e Emiliano Rigoni foram os primeiros atletas a deixar o clube. O trio, que tinha contrato válido até 31 de dezembro de 2025, não teve os vínculos renovados. No caso dos atacantes Dinenno e Rigoni, havia metas de desempenho estipuladas nos contratos que não foram alcançadas, o que impediu a continuidade de ambos no Morumbi. Já Luiz Gustavo, que completou dois anos no Tricolor, não despertou o interesse da diretoria para uma nova renovação.
A prioridade inicial do São Paulo tem sido resolver a situação dos jogadores com contratos próximos do fim. Na sequência, o clube deverá avaliar com mais profundidade o futuro do restante do elenco. Defensores como Arboleda e Ferraresi, por exemplo, já atraem a atenção de equipes do mercado interno.
Com foco na contenção de gastos, o São Paulo deve repetir a estratégia adotada neste ano: buscar reforços sem custos de transferência, privilegiando jogadores livres e negociações por empréstimo. Em um cenário de ajuste financeiro, trocas de atletas também são vistas como alternativas viáveis.
As mudanças, porém, não se limitam ao campo. O clube promoveu cortes no departamento médico e dispensou profissionais ligados ao setor de futebol. Entre os desligados estão Carlos Belmonte, Nelson Marques Ferreira e Fernando Bracalle Ambrogi, que deixaram seus cargos como parte da reorganização estrutural em andamento.
O processo de reformulação deve seguir ativo nas próximas semanas, enquanto o São Paulo tenta equilibrar suas contas e preparar a equipe para a próxima temporada.