O Santos foi condenado pelo Tribunal de Futebol da Fifa a pagar 2,3 milhões de euros (cerca de R$ 14,4 milhões) ao técnico Pedro Caixinha e sua comissão técnica, demitidos do clube em abril deste ano. Do total, 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 13 milhões) correspondem à ação movida pelo próprio treinador, que ainda pode recorrer ao CAS (Corte Arbitral do Esporte).
Durante o processo, o clube conseguiu reduzir a condenação em cerca de R$ 1,4 milhão, mas terá que pagar imediatamente 5% do valor referente a juros e correções. O pagamento integral, porém, permanece suspenso, sem prazo definido, até que o Santos solicite à Fifa os fundamentos da decisão, prazo que pode levar até 30 dias, e apresente recurso ao CAS dentro de 21 dias.
Dos cinco processos movidos por Caixinha e sua equipe, apenas a ação do auxiliar-técnico José Guilherme Oliveira foi considerada fora da competência da Fifa, sendo anulada. Além de Caixinha, os assistentes Pedro Malta, José Prata e José Belman também obtiveram decisões favoráveis.
Demitido após 16 jogos à frente do Peixe, com seis vitórias, três empates e sete derrotas, Caixinha buscou receber integralmente sua multa rescisória de R$ 15 milhões, recusando negociações ou acordos com o clube desde o início.
Nos bastidores, o alto valor do contrato do treinador gerou tensão. O presidente Marcelo Teixeira afirmou que a assinatura do acordo, que previa a multa milionária, foi decisão do então CEO do clube, Pedro Martin