A vitória de George Russell no GP do Canadá foi cercada de tensão dentro e fora das pistas. Dias antes da prova, o britânico da Mercedes havia sugerido a possibilidade de explorar a vulnerabilidade de Max Verstappen, que está a um ponto de suspensão na F1. A fala gerou incômodo na Red Bull, e o chefe da equipe, Christian Horner, pediu aos comissários atenção redobrada aos rivais do piloto holandês.
A dupla largou lado a lado em Montreal, Russell na pole e Verstappen em segundo. Apesar das especulações sobre um possível embate direto, a corrida transcorreu de forma limpa, com o britânico liderando sem ser ameaçado e Max tentando segurar o avanço de Andrea Kimi Antonelli, terceiro colocado.
No entanto, o clima esquentou na penúltima volta, ainda sob safety car acionado após a batida de Lando Norris. Russell, líder, freou bruscamente atrás do carro de segurança, levando Verstappen a quase ultrapassá-lo. Ambos reclamaram pelo rádio, e a RBR apresentou protesto alegando conduta antidesportiva do piloto da Mercedes, com base no Código Internacional do Esporte.
A FIA analisou o caso em reunião com representantes das duas equipes, mas considerou a manobra regular. A Mercedes apresentou a telemetria de Russell, que indicou tentativa de sinalizar ao safety car para acelerar. A decisão manteve a vitória do britânico e descartou qualquer infração por parte de Verstappen, que permanece com 11 pontos em sua superlicença.
Caso receba mais um ponto antes de 30 de junho de 2025, o tricampeão mundial pode ser suspenso por uma corrida, possibilidade que mantém os holofotes voltados para ele no próximo GP, em Silverstone, no dia 6 de julho.