Russell sugere que Ferrari quase foi desclassificada na Hungria: “Carro estava muito baixo”

De acordo com Russell, a escuderia italiana precisou ajustar a pressão dos pneus e alterar o mapeamento do motor ao longo da corrida para evitar o desgaste excessivo da prancha do assoalho, peça fundamental na verificação da altura mínima permitida pelos regulamentos da Fórmula 1.

“Vi como ele estava lento, então presumi que algo não estava certo. Ele não vai dizer que estavam perto de estarem ilegais. A única coisa que podemos pensar é que estavam com o carro muito baixo em relação ao solo e tiveram de aumentar a pressão dos pneus no último stint”, afirmou o britânico, acrescentando:

“Eles usaram uma configuração de motor mais conservadora no fim da corrida, especialmente na reta principal, que é onde o desgaste da prancha é maior. Isso explica os tempos de volta e o comportamento do carro na parte final da prova”.

Leclerc surpreendeu ao conquistar a pole position no sábado, superando os favoritos da McLaren. Durante boa parte da corrida no Hungaroring, o piloto da Ferrari manteve-se confortável à frente de Oscar Piastri, com vantagem entre dois e três segundos. No entanto, após sua segunda parada nos boxes, o desempenho despencou.

O monegasco foi superado por George Russell e terminou apenas em quarto lugar, frustrando as expectativas criadas após a forte performance inicial. Após a corrida, Leclerc atribuiu a queda de rendimento a um possível problema no chassi do SF-25.

Com o encerramento da primeira metade da temporada, a Fórmula 1 entra agora no tradicional recesso de verão. A próxima etapa será o GP dos Países Baixos, entre os dias 29 e 31 de agosto, no circuito de Zandvoort.