A aguardada final entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, nesta segunda-feira (18), em Cincinnati, terminou de forma inesperada. O número 1 do mundo passou mal e abandonou o duelo ainda com apenas 23 minutos de jogo, frustrando os torcedores que esperavam mais um capítulo da rivalidade entre os dois
A cena que chamou atenção veio logo após a desistência de Sinner. Conhecido pelo carisma e fair play, Alcaraz foi até o banco do rival para consolá-lo. No entanto, a atitude não foi unanimidade.
O ex-número 1 do mundo Andy Roddick criticou a aproximação do espanhol, argumentando que o gesto poderia ter colocado em risco sua preparação para o US Open, último Grand Slam do ano.
“O único erro que Carlos cometeu durante toda a semana foi se aproximar de Sinner, mesmo sabendo que ele não estava bem. Não houve abraços na rede, e isso é algo que respeito muito. Se eu fosse o treinador dele, teria dito: ‘Vá embora, não se aproxime, não olhe, não tire foto, não corra risco’. Se ele estiver doente, mantenha distância”, afirmou Roddick em seu podcast.
Último campeão americano do US Open (2003), Roddick destacou que um possível resfriado poderia prejudicar Alcaraz na disputa que começou nesta terça-feira, com as duplas mistas.
Apesar da crítica, o ex-tenista também demonstrou preocupação com a condição física de Sinner.
“Espero que ele esteja saudável para o US Open. Se for um vírus que dura quatro ou cinco dias, sua preparação será muito difícil”, completou.
Assim, a decisão em Cincinnati terminou sem clima de festa e com um alerta: a saúde dos protagonistas pode pesar diretamente no desempenho em Nova York.