O lateral-direito Reece James, do Chelsea e da seleção inglesa, fez um alerta aos companheiros de equipe sobre as condições climáticas desafiadoras que deverão enfrentar na Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México.
Capitão do Chelsea durante o Mundial de Clubes deste ano, realizado em solo norte-americano entre 14 de junho e 13 de julho, James vivenciou o calor intenso e a umidade elevada em cidades como Filadélfia e Charlotte. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (11), o jogador destacou que a experiência serviu de lição sobre o que esperar no torneio da FIFA.
“Todos estão cientes disso. Estamos tentando nos preparar da melhor maneira possível. É extremamente difícil jogar nesse calor. Principalmente para nós, que atuamos na Inglaterra, nunca passamos por nada parecido”, afirmou.
A Copa do Mundo de 2026 será a maior da história, com 48 seleções e 104 partidas distribuídas por 16 cidades-sede. Locais como Dallas, Houston, Miami, Atlanta, Monterrey e Guadalajara devem registrar temperaturas acima dos 33°C durante o verão, o que preocupa jogadores e comissões técnicas.
James destacou que partidas com início mais tarde poderiam amenizar os efeitos do calor. “Você sente o calor assim que sai do hotel. Depois de um tempo, dá para se adaptar, mas é importante limitar o que se faz fora de campo. Jogos mais tarde, quando o clima está menos quente e úmido, certamente ajudariam”, comentou.
Além das condições climáticas, o lateral também criticou a qualidade dos gramados durante o Mundial de Clubes. “Os campos não estavam em boas condições, o que tornou tudo ainda mais difícil. Espero que estejam melhores quando a Copa do Mundo começar”, acrescentou o jogador de 25 anos.
A seleção inglesa encerra sua participação nas Eliminatórias nesta semana, com dois compromissos: enfrenta a Sérvia nesta quinta-feira (13) e, no domingo (16), visita a Albânia.