A Red Bull Racing anunciou nesta quarta-feira (9) o desligamento de Christian Horner do cargo de chefe de equipe, encerrando uma era que durou duas décadas na Fórmula 1. Aos 51 anos, o britânico deixa o posto que ocupava desde 2005, mesmo com contrato vigente até 2030. A reformulação também inclui a nomeação de Laurent Mekies como novo CEO da Red Bull Racing.
Em comunicado oficial, Oliver Mintzlaff, CEO de Projetos Corporativos e Investimentos da Red Bull, agradeceu o trabalho de Horner e destacou sua importância na construção do legado da equipe.
“Com seu comprometimento incansável, expertise e pensamento inovador, Christian foi peça-chave na transformação da Red Bull Racing em uma das equipes mais vitoriosas e respeitadas da Fórmula 1. Agradecemos por tudo e reconhecemos o papel fundamental que ele desempenhou na nossa história”, afirmou Mintzlaff.
A movimentação não para por aí. Alan Permane, atual diretor de corridas, foi promovido a chefe de equipe da Racing Bulls, equipe satélite da Red Bull.
Apesar do histórico de conquistas, a equipe austríaca atravessa uma fase de instabilidade na atual temporada. No Mundial de Construtores, a Red Bull ocupa apenas a quarta colocação, com 172 pontos, um desempenho distante da líder McLaren, que soma 460.
Entre os pilotos, o tricampeão Max Verstappen aparece em terceiro lugar na classificação, com 165 pontos. Já Yuki Tsunoda, companheiro de equipe na Racing Bulls, ocupa apenas a 17ª posição, com 10 pontos.
A saída de Horner ocorre em meio a rumores sobre uma possível ida de Verstappen para a Mercedes. Embora tenha se mantido discreto, o piloto holandês reforçou o desejo de continuar na equipe onde construiu sua carreira de sucesso.
“Sempre disse que o ideal seria terminar minha trajetória na Fórmula 1 aqui, na Red Bull. Acredito que essa também é a visão da equipe. Seria algo incrível, e é isso que ainda estamos tentando alcançar”, afirmou Verstappen à Sky Sports.
O futuro da Red Bull, agora sob nova liderança, promete ser movimentado tanto dentro quanto fora das pistas.