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Rebeca Andrade: um ano após Paris 2024, a ginasta traça novos caminhos e reforça seu papel de líder na ginástica brasileira

00:08, 12 agosto 2025
Aline Feitosa
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Exatamente um ano após brilhar nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Rebeca Andrade reafirma seu status como maior nome do Brasil no cenário olímpico atual. A ginasta do Flamengo conquistou o coração dos brasileiros com suas medalhas e performances memoráveis, mas seu olhar vai além das conquistas dentro do ginásio. Ela quer ser uma referência também fora das competições, inspirando a próxima geração da ginástica nacional.

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Em entrevista exclusiva ao Lance!, Rebeca celebra o aniversário da sua última participação olímpica e projeta o futuro, a cerca de três anos da próxima edição dos Jogos, em Los Angeles 2028. A conversa é a primeira de uma série com medalhistas que marcaram Paris, com a judoca Bia Souza como próxima convidada.

O caminho da atleta, que levou muita alegria aos torcedores no ano passado, passou por momentos de dúvida sobre a continuidade na seleção brasileira. A possibilidade de aposentadoria chegou a ser considerada, mas Rebeca escolheu seguir em frente com novos objetivos.

 “Um papel legal que eu tenho é de continuar acreditando, sabe? Eu poderia ter desistido em vários momentos da minha carreira, em vários momentos da minha vida, mas tentei mais uma vez, acreditei mais uma vez, e passar isso para as meninas que estão vindo agora é muito legal,” afirmou.

Esse momento de reflexão foi acompanhado de perto pelo treinador da Seleção Brasileira de Ginástica Artística, Francisco Porath, o Chico, que auxiliou Rebeca a encontrar uma nova rota na carreira, evitando a aposentadoria prematura.

“Eu pensei em encerrar minha carreira, sim, porque para mim já tinha realizado tudo: medalha por equipe e minhas medalhas individuais. Mas também vi que tinha outra possibilidade de seguir de outra forma, assim que sentei e conversei com o Chico,” revelou.

A principal mudança após essa decisão foi a retirada da atleta das competições no aparelho do solo, mesmo após conquistar a medalha de ouro. O motivo foi o grande desgaste físico e mental acumulado ao longo dos anos. Agora, Rebeca segue competindo no salto sobre a mesa, barras assimétricas e trave de equilíbrio, equilibrando seu esforço para manter a alta performance por mais tempo.

Ela reforça que seu papel vai além da liderança técnica, buscando também ser uma influência positiva para o Time Brasil no cotidiano.

“Cuidar da minha mente e do meu corpo sempre será prioridade para mim. Este ano, sendo mais tranquilo e com o Mundial onde não competimos por equipe, sinto que posso cuidar melhor disso,” explicou.

O cuidado com o corpo e a mente é um trabalho contínuo, e Rebeca já está focada na preparação para o Mundial de Jakarta 2025, de 19 a 25 de outubro, além do ciclo que levará à próxima Olimpíada.

“Estamos trabalhando nisso. Converso bastante com minha psicóloga e faço todos os tratamentos necessários para começar o próximo ano de uma forma muito melhor, com menos dores. Esse é o foco principal,” concluiu.

Publicado em: Notícias,
Rostos: Rebeca Andrade
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