Antes de fechar com o argentino Martín Anselmi, o Botafogo tinha outro nome como prioridade para comandar a equipe a partir de 2026. O alvo principal era Rafael Guanaes, eleito o melhor treinador do Brasileirão de 2025 após uma campanha histórica à frente do Mirassol. No entanto, o técnico optou por recusar a investida alvinegra e dar sequência ao projeto no clube paulista, que disputará a Libertadores pela primeira vez.
Em sua estreia na elite do futebol brasileiro, Guanaes, de 44 anos, levou o Mirassol ao G4 do Campeonato Brasileiro, somando 67 pontos e garantindo vaga direta na fase de grupos da Libertadores. O desempenho em casa foi um dos grandes destaques da campanha: a equipe não perdeu nenhuma partida como mandante ao longo da competição.
Após a negativa ao Botafogo, o treinador explicou os motivos que o levaram a permanecer no interior paulista. Segundo Guanaes, a decisão já estava alinhada com sua família e seu empresário antes mesmo da proposta formal. “Houve outras situações, como o Botafogo, mas aquilo que eu havia definido com o Mirassol já estava desenhado. Avaliamos os dois lados e entendemos que a continuidade seria o melhor caminho. Acredito muito em projetos de médio e longo prazo, mantendo uma espinha dorsal de ideias. O clube representa o que eu projeto para mim e para minha família”, afirmou.
Com a recusa, o Botafogo voltou suas atenções para Martín Anselmi e encaminhou a contratação do argentino de 40 anos, que estava livre no mercado após deixar o Porto. O acordo prevê um contrato válido por duas temporadas, selado após conversas diretas com John Textor.
Anselmi ganhou projeção internacional pelo trabalho no Independiente del Valle, do Equador, entre 2022 e o fim de 2023. Na sequência, passou pelo Cruz Azul, do México, antes de assumir o Porto na metade da temporada 2024/2025, experiência que antecedeu sua chegada ao futebol brasileiro.