O Paris Saint-Germain deu mais um passo rumo à independência estrutural. Em comunicado divulgado na última terça-feira (10), o clube francês informou que identificou duas cidades candidatas para abrigar seu possível novo estádio: Massy e Poissy, esta última, onde já funciona o centro de treinamento do time. Ambos os municípios ficam a cerca de 30 km da capital francesa.
Após meses de análise, a diretoria do PSG apontou essas localidades como as mais viáveis para receber a nova casa da equipe, embora ainda não tenha definido prazos para a decisão final. Segundo informações do jornal Le Monde, o projeto em estudo prevê um estádio com capacidade para 90 mil torcedores, o que colocaria a arena entre as maiores da Europa.
Atualmente, o PSG manda seus jogos no tradicional Parque dos Príncipes, em Paris, com capacidade para 48 mil pessoas. No entanto, o clube não é proprietário do estádio, o que tem sido um entrave para projetos de modernização. Por questões legais e políticas, as autoridades locais podem barrar reformas estruturais, o que levou a diretoria a considerar novas alternativas.
Fontes ouvidas pelo Le Monde afirmam que a construção de uma arena própria não é tratada internamente como um luxo, mas como uma estratégia de sustentabilidade financeira, alinhada ao modelo de negócios adotado por gigantes do futebol europeu.
Apesar do avanço nos estudos, o PSG não descarta continuar no Parque dos Príncipes, desde que haja possibilidade real de compra do estádio. Contudo, o clube acredita que qualquer negociação definitiva só deve ocorrer após as eleições municipais, marcadas para março de 2026.
Enquanto define seu futuro fora de campo, o atual campeão da Champions League volta suas atenções para o Mundial de Clubes da FIFA, que começa no próximo dia 14. No Grupo B, os parisienses enfrentarão Atlético de Madrid (ESP), Botafogo (BRA) e Seattle Sounders (EUA) em busca de mais um título inédito para sua galeria.