O ambiente no Internacional voltou a ferver nesta terça-feira (16). Um grupo de torcedores invadiu as dependências do Parque Gigante, centro de treinamentos do clube, em protesto contra a má fase da equipe.
Em nota oficial, o Colorado informou que os manifestantes não chegaram às áreas internas do CT e que a Brigada Militar foi acionada imediatamente para conter a ação. A direção esteve presente no local, conversou com os torcedores e reforçou que não aceitará “atos de invasão e desrespeito”, prometendo adotar “todas as medidas cabíveis” para proteger atletas, comissão técnica e patrimônio.
O episódio aumenta ainda mais a pressão às vésperas do GreNal de domingo (21), às 17h30 (de Brasília), no Beira-Rio. A revolta da torcida cresceu após a goleada por 4 a 1 sofrida diante do Palmeiras no último sábado, em partida que marcou o retorno da equipe após a pausa da Data Fifa.
Nos últimos seis jogos, o Inter venceu apenas um (2 a 1 sobre o Fortaleza), foi eliminado pelo Flamengo nas quartas de final da Libertadores e acumula atuações decepcionantes no Brasileirão.
O principal alvo das críticas é o técnico Roger Machado, cuja saída vem sendo pedida por parte da torcida. Apesar da pressão, o vice-presidente José Olavo Bisol garantiu que a diretoria mantém confiança no treinador.
“A responsabilidade é de todos nós, especialmente os que lideram o departamento. Cabe a nós trabalhar, organizar e cobrar. Perder faz parte, mas não da forma como perdemos”, afirmou o dirigente, acrescentando que comissão e atletas vêm sendo cobrados diariamente.
Bisol reforçou que, mesmo com a turbulência, acredita na recuperação do time.
“ Entendemos que existe um trabalho e um grupo que já mostrou resultado. Acreditamos nisso como fator para corrigir erros e reverter o momento. Nosso diagnóstico é de que há capacidade para evoluir”, completou.