A Premier League anunciou o fim da sua colaboração com a organização LGBTQ+ Stonewall, encerrando uma parceria que durava desde 2014 e tinha como objetivo promover a igualdade LGBT+ no futebol. Em substituição, a liga lançará uma campanha própria de inclusão, prevista para fevereiro, durante o Mês da História LGBTQ+.
Segundo fontes da BBC Sport, apesar da separação da Stonewall, a Premier League manterá o compromisso com os clubes para reforçar a intolerância contra qualquer tipo de discriminação, além de seguir disponibilizando materiais educativos voltados para o tema.
“O Rainbow Laces teve diversos parceiros ao longo dos anos, refletindo transformações culturais e esportivas”, afirmou um porta-voz da Stonewall.
Criada em 2013, a campanha Rainbow Laces incentivava jogadores a usar cadarços e capitães a vestir braçadeiras com as cores do arco-íris, em sinal de apoio à diversidade e à igualdade. Na última temporada, 19 dos 20 capitães da liga participaram da iniciativa, com exceção de Sam Morsy, do Ipswich, que optou por não usar a braçadeira por motivos religiosos.
Controvérsias também marcaram a participação de alguns jogadores, como Marc Guehi, do Crystal Palace, que escreveu “I [coração] Jesus” na braçadeira, e o Manchester United, que retirou o uso de um casaco de apoio à comunidade LGBTQ+ após resistência de um atleta.
Além disso, a Premier League confirmou que os jogadores manterão o gesto de se ajoelhar em 2025-26, porém limitado a duas ocasiões em outubro, durante o Mês da História Negra, integrando a campanha “No Room for Racism”.
Com essa mudança, a liga busca renovar sua abordagem para promover a inclusão e combater o preconceito dentro e fora dos gramados.