Polícia abre inquérito para investigar ataque à Academia de Futebol do Palmeiras

No incidente, um grupo de seis pessoas lançou bombas e rojões contra a Academia de Futebol, dias antes da partida contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro, no Allianz Parque. O Palmeiras já disponibilizou às autoridades estaduais imagens do circuito de segurança do CT para auxiliar na identificação dos responsáveis.

O ataque ocorre em um momento de tensão entre torcedores e a direção do clube. Após a eliminação para o Corinthians nas oitavas de final da Copa do Brasil, torcedores protestaram contra a comissão técnica e a diretoria nos minutos finais do clássico. No domingo, membros da principal torcida organizada estenderam uma faixa nas proximidades do estádio com os dizeres: “Paciência é o c…, acabou a paz”.

Os protestos foram motivados por declarações da presidente Leila Pereira durante a coletiva de apresentação do lateral Khellven. Na ocasião, a mandatária afirmou que não leva em consideração opiniões de “parte da torcida” e que as decisões do clube são de sua responsabilidade até dezembro de 2027, quando termina seu segundo mandato.

“Queria pedir aos milhões de torcedores, os realmente torcedores do Palmeiras, paciência. Aqueles que sabem que o clube trabalha incansavelmente entendem que nem sempre as coisas acontecem como desejamos. Nos momentos difíceis é que precisamos do apoio da nossa torcida”, disse Leila Pereira. Ela ainda reforçou: “Enquanto estiver aqui como presidente, até 2027, quem decide as regras sou eu, profissional e racionalmente, não ouvindo uma parte mínima de torcedores ou comentaristas.”