A McLaren protagonizou uma situação controversa no Grande Prêmio da Itália, no último domingo (7), ao inverter as posições de Lando Norris e Oscar Piastri, decisão que gerou repercussão no mundo da Fórmula 1. Até o tetracampeão Max Verstappen comentou sobre a estratégia inusitada da equipe inglesa.
Segundo Andrea Stella, chefe da McLaren, a intenção inicial era manter a ordem dos pilotos, mas mudanças nas circunstâncias alteraram o planejamento. “Queríamos sequenciar os pit stops dos dois carros, parando primeiro Oscar e depois Lando, sem que isso resultasse em troca de posições.
Isso foi feito para cobrir Charles Leclerc e avaliar se haveria bandeira vermelha ou Safety Car”, explicou. Ele completou: “O pit stop lento de Lando acabou levando à troca, e decidimos retornar à situação pré-existente”.
O plano era que Piastri trocasse primeiro os pneus, do médio para o macio, mas o pit stop de Norris, que durou mais de cinco segundos, prejudicou seu ritmo. Para manter a harmonia, a McLaren pediu que Piastri devolvesse a segunda posição, pedido que o piloto acatou, mas sem esconder certa insatisfação: “Pit stops lentos fazem parte da corrida, não sei o que mudou. Mas vou acatar”, afirmou.
O episódio trouxe lembranças do GP da Hungria de 2024, quando Norris devolveu a posição para Piastri em situação semelhante. Apesar da McLaren reforçar os princípios de equipe e tentar minimizar a polêmica, a decisão recebeu críticas de várias frentes, incluindo Damon Hill, campeão de 1996, além de Verstappen.