Polêmica na Itália: jogo entre Milan e Como na Austrália divide jogadores e dirigentes
O volante Adrien Rabiot, do Milan, criticou a ideia de viajar mais de 13 mil quilômetros para disputar uma partida válida pela Série A.
“É totalmente louco. Entendo os acordos comerciais, mas é um exagero. O futebol precisa discutir o calendário e a saúde dos atletas”, afirmou.
O goleiro Mike Maignan, também do Milan, endossou as críticas:
“Concordo com Rabiot. O dinheiro não pode ser o único foco. Vamos perder o fator casa e isso afeta nossos objetivos.”
O CEO da Serie A, Luigi De Siervo, reagiu duramente às queixas.
“Jogadores ganham milhões para jogar. Eles devem respeitar o dinheiro que recebem e aceitar as decisões do clube”, rebateu.
Para De Siervo, a ida do jogo à Austrália é um “pequeno sacrifício” em prol da visibilidade internacional da liga. Já o técnico da Lazio, Maurizio Sarri, considerou a resposta “desagradável”.
“Rabiot tem razão. O dinheiro não justifica tudo”, disse.
A Uefa, apesar de se declarar contrária à realização de jogos nacionais fora dos países de origem, autorizou de forma excepcional os pedidos da liga italiana e da espanhola, esta última pretende levar Villarreal x Barcelona aos Estados Unidos em dezembro.
A decisão reacendeu o debate sobre a integridade esportiva das competições e o equilíbrio técnico, já que o time mandante perde o direito de atuar em casa.
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