Pedro responde em campo, marca e é ovacionado pela torcida do Flamengo em vitória sobre o Fluminense

Aline Feitosa
Em meio às recentes polêmicas e ao centro dos holofotes nas últimas semanas, Pedro voltou a ser manchete por aquilo que mais sabe fazer: decidir dentro das quatro linhas. No clássico contra o Fluminense, no domingo (20), no Maracanã, o camisa 9 precisou de apenas 17 minutos em campo para garantir a vitória do Flamengo por 1 a 0, encerrando dias conturbados com um gol e o apoio irrestrito da Nação.

Foi a primeira aparição pública do atacante após a declaração de Filipe Luís, que criticou sua postura recentemente. A expectativa sobre como a torcida rubro-negra o receberia era alta, e o apoio foi imediato. Desde o início do aquecimento, Pedro foi acolhido com aplausos e gritos entusiasmados. Quando entrou em campo, aos 26 minutos do segundo tempo, no lugar de Arrascaeta, os cânticos “o Pedro vem aí e o bicho vai pegar” tomaram as arquibancadas. O carinho contrastava com a frieza da relação com o técnico Filipe Luís, com quem não houve troca de palavras antes da substituição, às instruções vieram por meio dos auxiliares.

A interação com os companheiros, por outro lado, foi constante. Pedro manteve conversas durante o aquecimento com os jovens Matheus Gonçalves, Evertton Araújo e Wesley. Jorginho, um dos mais próximos, foi o mais empolgado na comemoração do gol. Inclusive, Matheus revelou uma previsão feita minutos antes da bola rolar:

“Ele disse que ia marcar. A gente estava no banco brincando, e ele falou que faria o gol ainda hoje. Pedro é muito focado, mas também brincalhão. Para nós, mais jovens, ele é inspiração. É o melhor centroavante do Brasil”, afirmou o meia.

O gol da vitória veio em jogada de escanteio: Pedro apareceu na segunda trave e completou para a rede, selando o placar. A comemoração teve um tom pessoal. Ele fechou os olhos, levou os dedos aos ouvidos e beijou o escudo, um gesto que pareceu um desabafo silencioso. Logo foi envolvido por abraços dos colegas, com Léo Pereira vibrando ao seu lado.

No banco, Filipe Luís comemorou o gol com entusiasmo junto à comissão técnica. Mas o clima entre técnico e jogador seguiu gelado. Nenhuma palavra foi trocada após o gol. O único contato ocorreu após o apito final: um abraço protocolar, sem troca de olhares ou conversa.

A frieza da relação entre Pedro e Filipe Luís persiste, mesmo com o atacante demonstrando profissionalismo e poder de decisão. O gol no clássico pode ter amenizado o ambiente com a torcida, mas o vestiário ainda exige reconstrução, especialmente entre os dois protagonistas dessa novela rubro-negra.

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