Paul George descarta Charlotte Hornets: “Minha carreira acaba se eu for pra lá”

“Se eu fosse um free agent, eu não iria pra Charlotte só porque lá não existe uma cultura vencedora. A cidade é boa, mas, falando de basquete, minha carreira acaba se eu for pra lá”, afirmou George, de 35 anos.

A declaração foi feita durante um episódio que teve como convidado o ex-armador Baron Davis, ídolo dos Hornets. Davis foi a terceira escolha geral do Draft da NBA em 1999 e atuou pela franquia de 1999 a 2002, deixando uma marca significativa na equipe.

Enquanto gerava polêmica com sua opinião, Paul George também lida com mais um capítulo em sua longa história de lesões. Na última segunda-feira, o jogador passou por uma artroscopia no joelho esquerdo para tratar uma lesão sofrida durante os treinos. Segundo o departamento médico dos 76ers, o procedimento foi bem-sucedido, e o atleta já iniciou o processo de reabilitação. Ele será reavaliado antes do início da pré-temporada.

As lesões têm sido um obstáculo recorrente na carreira de George, especialmente desde sua passagem pelos Los Angeles Clippers. Na última temporada, já como jogador do Philadelphia, participou de apenas 41 jogos, ficando fora de quadra por problemas na virilha, dedos e no próprio joelho. Foi a quinta vez em seis temporadas que o ala não conseguiu disputar ao menos 60 partidas.

A carreira de Paul George, marcada por talento e resiliência, tem entre seus momentos mais dramáticos a fratura exposta na perna direita, sofrida em agosto de 2014 durante um amistoso da seleção dos Estados Unidos em Las Vegas. Na ocasião, o então astro do Indiana Pacers viveva seu auge técnico e precisou superar uma longa recuperação após romper a tíbia e a fíbula.

Hoje, aos 35 anos, George segue sendo uma peça importante da NBA, mesmo com o histórico físico delicado e opiniões contundentes que não passam despercebidas.