Palmeiras supera Arsenal e entra no top 50 mundial em vendas de jogadores, com R$ 3 bilhões arrecadados

O clube londrino aparece apenas duas posições atrás, em 51º lugar, com 475 milhões de euros (R$ 2,94 bilhões). Outros tradicionais times europeus também ficam abaixo do Palmeiras na lista, como o Wolfsburg (R$ 2,77 bi), o Real Betis (R$ 2,62 bi), o Feyenoord (R$ 2,41 bi) e a Lazio (R$ 2,07 bi).

Grande parte desse sucesso financeiro se deve ao trabalho da Academia de Futebol, em Guarulhos, responsável por revelar nomes como Estêvão, Endrick, Luis Guilherme e Vitor Reis, que se tornaram peças valiosas no mercado internacional.

Entre as principais negociações da década está a venda de Gabriel Jesus ao Manchester City, em 2016, por 32 milhões de euros (R$ 121 milhões à época). A transferência ainda gerou retorno financeiro ao Palmeiras anos depois, quando o atacante se mudou para o Arsenal, rendendo mais R$ 20,2 milhões ao clube.

Nos últimos três anos, o Verdão intensificou o protagonismo no mercado. Em 2022, Endrick foi negociado com o Real Madrid por 35 milhões de euros (R$ 199 milhões na época), valor que pode chegar a 60 milhões de euros até 2030, mediante metas contratuais. Já Estêvão, vendido ao Chelsea, protagonizou uma das maiores transações da história do futebol brasileiro, podendo render quase R$ 370 milhões aos cofres palmeirenses.

Além do Palmeiras, outros clubes brasileiros figuram entre os 100 maiores vendedores do planeta. O Flamengo aparece em 60º lugar, com 398 milhões de euros (R$ 2,46 bilhões), seguido por São Paulo (85º, R$ 1,81 bi), Santos (92º, R$ 1,65 bi) e Corinthians (99º, R$ 1,52 bi).

Com desempenho superior ao de potências europeias e presença consolidada no mercado internacional, o Palmeiras reafirma sua posição como referência em formação e valorização de talentos no futebol mundial.