Palmeiras leva baile da LDU em Quito e precisará de façanha histórica para ir à final da Libertadores

O resultado coloca o Verdão em situação delicadíssima: para chegar à final, o clube precisa vencer por quatro gols de diferença no Allianz Parque, na próxima quinta-feira (30), às 21h30 (de Brasília). Uma vitória por três gols leva a decisão para os pênaltis.

Foi a primeira vez em 25 anos que o Palmeiras terminou um jogo de Libertadores perdendo por 3 a 0. E o placar poderia ter sido ainda pior, não fosse a atuação de Carlos Miguel, que fez três defesas difíceis antes mesmo de sofrer o primeiro gol, aos 17 minutos.

O lance inicial do pesadelo começou com uma falha de Khellven, que cortou mal e entregou a bola para Quiñonez. O meia achou Villamíl, que dominou dentro da área e bateu firme, sem chances para o goleiro. Pouco depois, após um escanteio ensaiado, Quiñonez chutou de primeira e a bola desviou na mão de Andreas Pereira, o árbitro Facundo Tello marcou pênalti. Alzugaray cobrou com força e ampliou aos 27 minutos. Nos acréscimos, Villamíl voltou a balançar as redes, após jogada individual de Bryan Ramírez, que deixou Murilo no chão e serviu o companheiro.

Com 3 a 0 no placar, a LDU, comandada pelo brasileiro Tiago Nunes, voltou do intervalo com a estratégia de segurar o resultado e administrar a vantagem, o que fez com eficiência.

Abel tentou reagir: tirou Khellven e Raphael Veiga ainda no intervalo e lançou Giay e Sosa, mas o Palmeiras continuou travado. A melhor chance veio justamente dos pés de Sosa, aos 38 minutos do segundo tempo, quando o paraguaio entrou livre pela direita e bateu forte, mas o goleiro Domínguez fez uma defesa espetacular.

Campeã da Libertadores em 2008, a LDU sai de Quito com um placar que a deixa muito próxima da final, onde enfrentará Racing ou Flamengo, em Lima, no Peru.

A única notícia ruim para os equatorianos foi a expulsão de Bryan Ramírez, já nos acréscimos, após falta dura em Giay, o lateral será desfalque no confronto de volta em São Paulo.

Agora, o Palmeiras precisará de uma atuação heroica diante de sua torcida para manter vivo o sonho do tricampeonato continental sob o comando de Abel Ferreira.