Fora da Fórmula 1 há três temporadas, Mick Schumacher segue determinado a retomar seu espaço na categoria onde brilhou seu pai, o heptacampeão Michael Schumacher. Em entrevista ao The New York Times, o piloto alemão confirmou que está em negociações avançadas com a Cadillac, que estreia no grid da F1 em 2026.
“Há um projeto incrível em andamento, algo muito interessante. A Fórmula 1 sempre foi muito próxima do meu coração, amo desde criança e nunca deixei de sonhar com esse retorno”, declarou Mick, que atualmente compete pela Alpine no Mundial de Endurance da FIA (WEC).
Com passagens pela Haas, onde disputou duas temporadas e somou 43 largadas, Schumacher também atuou como piloto reserva da Mercedes e da McLaren, experiências que, segundo ele, contribuíram significativamente para sua evolução.
“As pessoas sabem o que estão contratando se apostarem em mim. Aprendi muito como reserva, tanto na Mercedes quanto na McLaren, e esse período foi essencial para meu crescimento técnico e pessoal”, afirmou.
Na semana passada, em entrevista ao site Motorsport, Mick voltou a elogiar o projeto da Cadillac. “Sim, as conversas estão acontecendo. A comunicação tem sido muito positiva. É um projeto grandioso, com profissionais excelentes já contratados. Me sinto honrado por estar negociando com uma equipe tão promissora”, disse o piloto de 26 anos.
A entrada da Cadillac na Fórmula 1 foi oficializada em março deste ano. A equipe, que correrá com o nome GM/Cadillac, será a 11ª escuderia do grid a partir de 2026, contando com o respaldo da General Motors (GM) e da TWG Motorsports. Até 2029, quando passará a fornecer seus próprios motores, o time contará com propulsores e componentes fornecidos pela Ferrari.
Schumacher, cujo melhor resultado na F1 foi um sexto lugar no GP da Áustria de 2022, vê no projeto americano uma oportunidade concreta de recomeço. Com a experiência adquirida em diferentes categorias e equipes, ele busca, agora, transformar o legado do sobrenome Schumacher em uma nova história de sucesso no automobilismo.