A quinta-feira (4) marcará um momento especial para Lionel Messi. O confronto diante da Venezuela, no Monumental de Núñez, deve ser o último do camisa 10 em partidas das Eliminatórias disputadas em solo argentino. Classificada de forma antecipada para a Copa do Mundo de 2026, a Albiceleste vive clima festivo, mas o capitão tem um objetivo pessoal em jogo: brigar pela artilharia do torneio.
Vice-artilheiro com seis gols, um a menos que o colombiano Luis Díaz, Messi nunca terminou na liderança de gols das Eliminatórias Sul-Americanas. Sua melhor campanha foi no ciclo da Copa de 2014, quando marcou dez vezes, ficando atrás apenas de Luis Suárez, que anotou 11.
O último argentino a encerrar o classificatório como artilheiro foi Hernán Crespo, atual técnico do São Paulo, em 2002. Naquela ocasião, ele dividiu o topo da lista com o equatoriano Agustín Delgado, ambos com nove gols.
Após o duelo contra a Venezuela, a Argentina encerra sua participação no dia 9, contra o Equador, em Guayaquil. Messi, no entanto, ainda não confirmou presença na rodada final, o que pode comprometer suas chances de alcançar a marca inédita.
“ Vamos desfrutar de Messi enquanto o temos, não há de se pensar no futuro. Ele ganhou o direito de decidir quando vai se aposentar. Ainda marca a diferença, os craques são assim”, declarou o técnico Lionel Scaloni à TNT Sports.
Com 35 pontos, a seleção argentina lidera as Eliminatórias de forma isolada. Equador e Brasil vêm na sequência, ambos com 25, mas sem chances de alcançar os atuais campeões mundiais.