A Mercedes-AMG Petronas fechou um acordo de patrocínio global com a PepsiCo a partir da temporada 2026 da Fórmula 1, fortalecendo ainda mais seu já robusto portfólio comercial. A parceria levará três marcas da gigante de consumo, Gatorade, Sting e Doritos, para ações integradas com a equipe, em um contrato cujo valor não foi revelado.
Segundo a PepsiCo, trata-se da primeira vez em que três de seus segmentos distintos passam a apoiar simultaneamente uma escuderia na F1. O pacote inclui presença em ativações nos Grandes Prêmios, campanhas de engajamento, iniciativas internas e participação dos pilotos em conteúdos exclusivos.
O acordo também prevê colaboração técnica com o Gatorade Sports Science Institute, que ficará responsável por desenvolver protocolos de hidratação personalizados para os pilotos. A empresa cita dados da FIA que apontam a perda de até 1 litro de suor por hora em condições extremas e estudos que mostram queda de rendimento quando a desidratação passa de 2% do peso corporal, fatores que justificam o foco no desempenho físico dos atletas.
A parceria ampliará a presença da PepsiCo na categoria, que já mantinha iniciativas comerciais com a Fórmula 1. Doritos será utilizada em ações voltadas ao público geral, enquanto Sting, marca forte em mercados emergentes, deve protagonizar experiências para fãs. George Russell e Andrea Kimi Antonelli aparecerão em campanhas e conteúdos de bastidores.
A Mercedes segue como uma das equipes com os acordos comerciais mais valiosos do grid. A PETRONAS, parceira técnica e titular desde 2010, renovou o vínculo para a era dos combustíveis sustentáveis, enquanto a INEOS segue como acionista e patrocinadora principal. Em 2025, a Adidas assumiu o fornecimento de uniformes e equipamentos. Atualmente, a escuderia lista cerca de 24 parceiros oficiais.
O anúncio ocorre em um momento de forte expansão no mercado de patrocínios da Fórmula 1. Em 2024, o investimento total das equipes atingiu US$ 2,04 bilhões, com média de US$ 6,01 milhões por contrato. As equipes mais valiosas chegam a arrecadar entre US$ 75 milhões e US$ 100 milhões por ano em acordos comerciais.
A entrada da PepsiCo reforça a estratégia da Mercedes de ampliar receita e alinhar-se a marcas globais de grande alcance, consolidando sua posição como uma das plataformas comerciais mais disputadas do paddock em meio à crescente visibilidade da categoria.