McLaren Racing é vendida integralmente a fundos do Bahrein e de Abu Dhabi; equipe agora vale mais de US$ 4 bilhões

Segundo a publicação, a transação elevou o valor de mercado da McLaren para mais de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 21,8 bilhões). O percentual vendido pertencia à MSP Sports Capital e a outros acionistas minoritários, que haviam investido na equipe em 2020, quando o time atravessava um período de dificuldades financeiras e estava avaliado em 560 milhões de libras (aproximadamente R$ 4 bilhões na cotação atual).

O salto expressivo na avaliação da McLaren se deve ao renascimento esportivo da escuderia, que em 2024 conquistou o título de construtores após 26 anos de jejum. Para Zak Brown, além da performance em pista, a valorização da Fórmula 1 como um todo foi decisiva.

“O esporte está em alta em todos os indicadores. A Liberty Media garantiu estabilidade financeira com o teto orçamentário e vimos uma explosão de público, patrocínios e parceiros. Hoje, dezenas e centenas de milhões de fãs acompanham a F1 como nunca antes”, destacou o CEO.

Brown também refutou a ideia de que a categoria já teria atingido o limite de crescimento econômico. “Nos últimos cinco anos, as equipes seguiram crescendo. Há demanda para mais corridas além das 24 do calendário atual, a competição é incrível e o interesse global continua a aumentar. Só em 2024 tivemos quatro equipes e sete pilotos diferentes vencendo corridas, algo inédito em três décadas que acompanho o esporte.”

O movimento da McLaren não é isolado. Outras escuderias também têm atraído investimentos de fundos soberanos. A Sauber, equipe que terá o brasileiro Gabriel Bortoleto em 2025, vendeu 30% de suas ações para o fundo do Catar e passará a competir sob o nome Audi a partir do próximo ano.