McLaren descarta riscos em Vegas e garante preparação total para as etapas finais

Em sessão de perguntas e respostas divulgada nesta quinta-feira (27), Stella destacou que a falha detectada em Vegas, desgaste excessivo nas placas traseiras do assoalho, foi um caso isolado, relacionado às particularidades do circuito de rua.

“Temos uma metodologia de acerto consolidada, e ela nos dará as respostas necessárias para as próximas corridas”, garantiu o dirigente, citando o Circuito Internacional de Lusail como próximo foco.

Segundo ele, o episódio ofereceu aprendizados valiosos sobre a janela de operação do carro e sobre o comportamento do porpoising, efeito de “quicadas” provocado pela aerodinâmica de efeito solo. Em Las Vegas, a equipe enfrentou oscilações verticais mais intensas do que o previsto, situação que não apareceu nas simulações nem nos treinos.

Stella negou qualquer aposta arriscada na altura do carro e afirmou que a McLaren adicionou margens de segurança na classificação e na corrida. No entanto, as oscilações inesperadas tornaram essa proteção insuficiente, levando o assoalho ao contato com o solo. Ele explicou ainda que reduzir a velocidade, medida que teoricamente aumentaria a distância do carro em relação à pista, teve efeito limitado e, em alguns trechos, acabou gerando o oposto do esperado.

“O que vimos em Vegas foi uma anomalia, não consequência de uma busca irracional por desempenho”, afirmou.
O chefe de equipe reforçou que o time segue ajustando sua abordagem constantemente e que as lições do GP de Las Vegas já estão integradas ao processo para as etapas finais.

A McLaren, segundo Stella, chega ao Catar com total confiança na preparação de seus pilotos e no pacote técnico disponível para fechar a temporada em alta.