O atacante Romelu Lukaku, do Napoli, fez um desabafo nas redes sociais nesta quarta-feira (15) ao revelar que não conseguiu participar do enterro de seu pai, o ex-jogador Roger Lukaku, devido a um conflito familiar. O belga afirmou ter sido vítima de extorsão por parte de parentes e lamentou que o funeral ocorra longe da Bélgica, onde o pai construiu a carreira.
Roger Lukaku, que faleceu no final de setembro, aos 58 anos, atuou por diversos clubes belgas e chegou a defender a seleção do Zaire, atual República Democrática do Congo (RDC).
Os filhos Romelu e Jordan Lukaku prestaram homenagens ao pai nas redes sociais, mas o atacante do Napoli revelou que divergências familiares impediram o traslado do corpo para a Europa.
“Como devem saber, planejávamos fazer o funeral nesta sexta-feira (16), mas, devido a certas decisões tomadas em Kinshasa, o funeral ocorrerá lá”, escreveu Lukaku em comunicado publicado no Instagram.
O jogador afirmou que ele e o irmão tentaram trazer o corpo do pai de volta à Bélgica, mas que “foram extorquidos” por pessoas envolvidas no processo.
“Tentamos de tudo, mas sentimos que estávamos sendo extorquidos por algumas pessoas. Se o nosso pai estivesse aqui, ele não aceitaria isso. Parte de nossa alma morre por não poder acompanhá-lo até o descanso final”, desabafou.
Lukaku ainda lamentou as atitudes de alguns parentes e indicou que as tensões familiares já existiam há tempos.
“Infelizmente, algumas pessoas tentaram nos sabotar. Agora entendemos por que nosso pai nos manteve longe de certos familiares. Deus abençoe sua alma, pai. Nós o amamos”, completou.
O caso comoveu torcedores e colegas do jogador, que manifestaram apoio nas redes sociais. Roger Lukaku deixou legado importante no futebol belga e africano, e sua morte encerra um ciclo marcante para uma das famílias mais conhecidas do esporte no país.