Ligas Italiana e Espanhola rebatem críticas sobre jogos no exterior
O comissário europeu para o Esporte, Glenn Micallef, expressou sua profunda decepção nas redes sociais, afirmando que “competições europeias devem ser disputadas na Europa”. “Os clubes devem seu sucesso aos torcedores leais e às comunidades locais. Levar jogos para fora é traição, não inovação”, enfatizou Micallef.
Em resposta, a Série A manifestou surpresa com a reação de Micallef, alegando que ele não compreendeu a importância estratégica dessas iniciativas para a promoção global do futebol italiano. “Chamar uma única partida, entre 380, de traição parece uma postura exagerada e pode incitar um debate populista”, argumentou a liga italiana em comunicado. “A intenção é expandir a visibilidade e a popularidade do campeonato, oferecendo um pequeno sacrifício aos torcedores de Milan e Como em troca de uma maior exposição internacional.”
Javier Tebas, presidente da LaLiga, também se posicionou a favor da iniciativa, destacando que “milhares de fãs, inclusive europeus, têm o direito de ver seus times ao vivo em diferentes partes do mundo”. “É surpreendente que haja tanta preocupação com apenas um jogo em 380”, comentou Tebas no X, antigo Twitter. “Devemos focar em questões como a liga europeia da NBA-FIBA, que modifica o modelo esportivo europeu, ou a pirataria, que afeta muitas competições.”
Ambas as partidas já receberam sinal verde das federações nacionais de futebol da Itália e da Espanha, mas ainda necessitam da aprovação da UEFA e da FIFA para se concretizarem.
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