O heptacampeão da Fórmula 1 Lewis Hamilton anunciou que vendeu toda a sua coleção de carros, estimada em cerca de 13 milhões de libras (aproximadamente R$ 93,5 milhões), segundo o site Motorsport. A confirmação foi feita pelo próprio piloto em entrevista coletiva antes do GP do Azerbaijão, neste domingo (21), ao ser questionado sobre a possibilidade de adquirir a nova Ferrari F80, carro esportivo híbrido da marca italiana.
“Eu não tenho mais nenhum carro. Me desfiz de todos eles. Hoje estou mais focado na arte. Se eu tivesse que escolher um carro, seria um F40, que é uma verdadeira obra de arte”, disse Hamilton.
Fã da Ferrari desde a infância, o piloto de 40 anos posou com o icônico F40 em janeiro, na sede da equipe em Maranello. Produzido entre 1987 e 1996, o modelo teve apenas 1.311 unidades fabricadas e, à época, era o carro mais caro e rápido da marca.
A coleção de Hamilton contava com 15 veículos, a maioria esportivos e raros, incluindo oito Mercedes ou Ferraris. O carro mais caro era um Shelby Cobra de 1966, avaliado em mais de US$ 5 milhões (R$ 26,5 milhões), seguido por uma Ferrari LaFerrari (R$ 24,3 milhões) e modelos Mercedes AMG GTR, GL63 e Maybach S600. Entre os destaques estava também um Pagani Zonda 760 LH personalizado na cor roxa, que foi vendido e posteriormente destruído em acidente em 2023.
Além de se desfazer da coleção, Hamilton revelou que pretende criar uma Ferrari própria: o projeto F44, inspirado no F40 e no número 44 que o piloto utiliza na F1. O modelo será equipado com câmbio manual e será desenvolvido nos próximos anos.
“Uma das coisas que realmente quero fazer é desenhar uma Ferrari. Vou trabalhar no F44, baseado no F40, com um câmbio manual de verdade”, concluiu o britânico.