Lewis Hamilton enfrenta desafios na estreia pela Ferrari, mas equipe mira título em 2026
“Acredito que subestimamos o desafio para o Lewis no começo da temporada. Ele passou quase uma década na McLaren e outra na Mercedes, quase 20 anos em equipes com motores Mercedes e uma cultura muito específica”, explicou Vasseur.
O francês ressaltou que a mudança para a Ferrari envolveu uma adaptação profunda, tanto no ambiente de trabalho quanto no estilo do carro, no software e nas pessoas ao redor de Hamilton:
“Foi uma mudança enorme em termos de cultura, pessoas, tecnologia e carro. Talvez tenhamos subestimado isso, Lewis e eu. Mas estou satisfeito porque nas últimas quatro ou cinco corridas ele voltou a encontrar ritmo.”
Apesar desse progresso recente, Hamilton não conseguiu um bom resultado no GP da Hungria, terminando na 12ª colocação, mesma posição de largada, e sem alcançar pódios ou vitórias em corridas oficiais pela Ferrari até o momento. Seu único triunfo foi na corrida sprint do GP da China, evento que não conta para as estatísticas oficiais da Fórmula 1.
Durante a corrida em Hungaroring, Hamilton expressou sua frustração ao se autodenominar “inútil” e sugerir que a Ferrari deveria “trocar o piloto”. A equipe, que esteve na briga pelo título de construtores em 2024, agora está 299 pontos atrás da líder McLaren, refletindo uma queda de desempenho nesta temporada.
Mesmo assim, a Ferrari e Hamilton mantêm esperança em uma recuperação no próximo ano, quando serão introduzidos novos regulamentos técnicos e de motores na Fórmula 1. Vasseur reforça o otimismo e traça o título de 2026 como objetivo principal:
“Temos um objetivo claro e todos na equipe estão alinhados. É o melhor sentimento quando todos acreditam que podemos alcançar essa meta e estamos indo na mesma direção. Não é segredo que a Ferrari quer vencer de novo. Já demos um passo importante, mas precisamos de mais tempo para ajustar tudo. O desafio de 2026 é uma grande oportunidade.”
Vale lembrar que a Ferrari não conquista o título de construtores desde 2008, com Felipe Massa e Kimi Räikkönen na equipe. Kimi também foi o último piloto campeão pela escuderia, em 2007. A temporada 2026 pode representar o recomeço da escuderia italiana no topo da Fórmula 1.
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