Lewandowski entra na mira do futebol saudita, e Barcelona acende sinal de alerta

O próprio Lewandowski também teria recusado uma primeira investida, mas a imprensa catalã aponta que os sauditas podem repetir a estratégia usada para seduzir Cristiano Ronaldo, apostando em um projeto esportivo ambicioso e um salário astronômico. Na ocasião, o Al-Nassr e o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF) ofereceram ao português o maior salário da história do futebol, girando em torno de 200 milhões de euros por ano (aproximadamente R$ 1,28 bilhão na cotação atual).

Desde então, o país conseguiu atrair diversos astros do futebol europeu, como Karim Benzema, Riyad Mahrez, N’Golo Kanté, Sadio Mané, Theo Hernández, João Félix, Brozovic, Milinkovic-Savic, Ruben Neves e Mateo Retegui, entre outros, tornando a liga saudita um mercado emergente e atrativo.

Apesar do interesse saudita, os nomes dos clubes envolvidos não foram revelados. No entanto, Al-Ittihad e Al-Nassr são considerados fora da disputa neste momento por já contarem com Benzema e Cristiano Ronaldo como centroavantes. Já o Al-Hilal pode surgir como um destino viável, especialmente após rumores de que o sérvio Aleksandar Mitrovic não estaria mais nos planos do técnico Simone Inzaghi.

Mesmo com a posição oficial de que Lewandowski não está à venda, o Barcelona observa a movimentação com cautela. Isso porque o prazo para transferências na Arábia Saudita se estende até o dia 23 de setembro, enquanto a janela espanhola se encerra em 1º de setembro. A diferença nos calendários pode deixar o clube catalão vulnerável a uma possível investida milionária já após o fechamento de sua própria janela.

A situação exige atenção, principalmente diante do poder financeiro saudita e da possibilidade de uma oferta irrecusável. Lewandowski é uma das referências ofensivas do Barcelona, e sua saída, em um momento de reconstrução do clube, representaria um grande impacto técnico e simbólico para o elenco comandado por Hansi Flick.