O São Paulo enfrenta uma série de contratempos na reta final da janela de transferências, que segue aberta até a próxima terça-feira (2). O principal deles é a grave lesão do atacante André Silva, diagnosticado com contusão no ligamento cruzado posterior e estiramento no ligamento cruzado anterior do joelho.
A princípio, a diretoria não via a chegada de um novo centroavante como prioridade. Porém, o cenário mudou. O artilheiro da equipe na temporada ficará fora por tempo indeterminado, enquanto Calleri e Ryan Francisco, ambos submetidos a cirurgia, só devem voltar aos gramados em 2026. Para minimizar o impacto das ausências, o clube já havia contratado Juan Dinenno, ex-Cruzeiro.
Antes mesmo de avaliar um novo reforço para o ataque, o Tricolor precisou lidar com um problema urgente: um transfer ban imposto pela Fifa. A pendência foi solucionada na última terça-feira (26), liberando o clube para registrar jogadores novamente. Ainda assim, a busca será restrita a atletas livres no mercado ou por empréstimo, já que a reestruturação financeira impede investimentos em compras de direitos econômicos.
Outro caso em aberto é o do lateral-direito Maílton. O São Paulo chegou a um acordo para sua chegada, mas o processo esbarra em punições aplicadas ao Metalist, da Ucrânia, clube que detém os direitos do jogador.
Atualmente emprestado à Chapecoense, Maílton precisaria ser reencaminhado ao Metalist para, em seguida, ser transferido ao Tricolor. No entanto, como a equipe ucraniana está sob três transfer bans da Fifa, não consegue registrar atletas — nem mesmo nesse trâmite burocrático.
Diante dos impasses, o São Paulo corre contra o tempo para encontrar soluções até o fechamento da janela, equilibrando a necessidade de reforços com as limitações financeiras e jurídicas que atravessa.