A NBA perdeu uma de suas maiores lendas. Morreu neste domingo (9), aos 88 anos, Lenny Wilkens, ex-jogador e técnico consagrado, membro do Hall da Fama e figura central na história do basquete norte-americano. A família não divulgou a causa da morte.
Wilkens deixou um legado incomparável. Como jogador, disputou 15 temporadas na NBA, atuando por St. Louis Hawks, Seattle SuperSonics, Cleveland Cavaliers e Portland Trail Blazers. Foi nove vezes All-Star e eleito MVP do Jogo das Estrelas de 1971. Em 1968, ficou em segundo lugar na votação de MVP da temporada, atrás apenas da lenda Wilt Chamberlain.
Draftado em 1960, na sexta posição, Lenny já demonstrava liderança e inteligência tática dentro de quadra, qualidades que o levariam a uma carreira ainda mais notável fora dela.
Como técnico, Wilkens atingiu marcas históricas. Comandou o Seattle SuperSonics na conquista do título da NBA de 1979, foi eleito o Treinador do Ano em 1994 e acumulou 2.487 partidas como head coach, sendo o terceiro técnico com mais vitórias na história da liga.
No cenário internacional, Wilkens também brilhou: foi o técnico da seleção dos Estados Unidos campeã olímpica em Atlanta 1996 e assistente do lendário “Dream Team” que venceu os Jogos de Barcelona 1992.
Em nota, o comissário Adam Silver exaltou o legado do ídolo:
“Lenny Wilkens representou o que há de melhor na NBA, um jogador e técnico do Hall da Fama e um verdadeiro embaixador do basquete. Ele inspirou gerações de atletas e treinadores, liderando sempre com integridade e classe.”
Em 2021, Wilkens foi reconhecido entre os 75 maiores jogadores e 15 maiores técnicos de todos os tempos da NBA, uma distinção reservada a pouquíssimos nomes. Seu legado, dentro e fora das quadras, permanece como exemplo de excelência, liderança e paixão pelo jogo.