Jorge Jesus volta a ser cotado para a Seleção Brasileira após recuo da CBF com Ancelotti

Aline Feitosa
Com a desistência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em seguir na tentativa de contratar Carlo Ancelotti, o nome de Jorge Jesus voltou a ganhar força nos bastidores da entidade. O treinador português, que já figurava como opção secundária no radar do presidente Ednaldo Rodrigues, agora surge como favorito para assumir o comando da Seleção Brasileira visando a Copa do Mundo de 2026

Apesar do bom início no Al-Hilal, da Arábia Saudita, a atual temporada tem gerado questionamentos sobre o desempenho recente do técnico. Jorge Jesus chegou ao clube saudita em julho de 2023, no auge dos investimentos do Fundo de Investimento Público (PIF), e teve um impacto imediato: conquistou 34 vitórias consecutivas, estabelecendo um recorde mundial e garantindo espaço no Guinness Book.

A campanha vitoriosa rendeu dois títulos relevantes, a Saudi Pro League e a Copa do Rei Saudita. No entanto, a tão esperada Tríplice Coroa escapou após a eliminação para o Al-Ain, nos playoffs da Champions Asiática. Na temporada atual, o cenário mudou. A equipe até começou com a conquista da Supercopa Saudita, ao golear o Al-Nassr de Cristiano Ronaldo, mas voltou a decepcionar: foi eliminada da Copa do Rei pelo Al-Ittihad, de Karim Benzema, e deu adeus à Champions após revés diante do Al-Ahli, com gol de Roberto Firmino.

Restando apenas a liga nacional, o Al-Hilal de Jesus enfrenta missão complicada. A equipe precisa vencer os cinco jogos restantes e torcer por ao menos três tropeços do Al-Ittihad, atual líder com seis pontos de vantagem e vantagem no confronto direto (5 a 4 no agregado).

A pressão sobre Jorge Jesus aumentou, e a possível saída do treinador do clube pode facilitar uma investida da CBF. A entidade vê com bons olhos o retorno de um nome que deixou marca profunda no futebol brasileiro. À frente do Flamengo, Jesus conquistou a Libertadores e o Campeonato Brasileiro de 2019, além de erguer a Supercopa do Brasil, a Recopa Sul-Americana e o Campeonato Carioca no primeiro semestre de 2020.

Já Carlo Ancelotti, que era o plano A da CBF, recusou a oferta segundo o jornal espanhol Marca. A negativa estaria ligada à decisão do Real Madrid de não liberá-lo antes do Mundial de Clubes, previsto para acontecer entre junho e julho deste ano — prazo considerado limite pela confederação.

Com o encerramento das tratativas com o técnico italiano, a entidade brasileira intensifica os estudos sobre Jorge Jesus e pode abrir negociações em breve, especialmente se a saída do português do Al-Hilal for confirmada. O objetivo é encontrar um comandante definitivo para liderar o ciclo até o Mundial de 2026.

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