O mundo das artes marciais mistas se despediu, no último fim de semana, de um dos maiores nomes de todos os tempos. Jon Jones anunciou oficialmente sua aposentadoria do MMA profissional aos 37 anos, encerrando uma carreira marcada por domínio, polêmicas e conquistas históricas no octógono do UFC.
A decisão repercutiu fortemente na comunidade do esporte, e uma das homenagens mais significativas veio de Khabib Nurmagomedov. O ex-campeão peso-leve, que também se aposentou de forma invicta em 2020, exaltou o legado de “Bones” com uma mensagem direta e respeitosa.
“Meus parabéns, lenda. Mesmo que não fôssemos amigos, você é o melhor lutador da história do UFC e inspira milhões de pessoas ao redor do mundo. Você não tem mais nada a provar neste esporte”,escreveu Khabib, reforçando o peso simbólico da aposentadoria de Jones.
Com um cartel de 28 vitórias, apenas uma derrota (por desclassificação) e uma luta sem resultado, Jones construiu uma trajetória quase imbatível. Foi campeão dominante da divisão dos meio-pesados (93 kg), onde enfrentou e superou alguns dos maiores nomes da categoria, e mais recentemente conquistou o cinturão dos pesos-pesados, consagrando-se também entre os gigantes.
A saída de cena de Jon Jones dividiu opiniões. Enquanto o brasileiro Renato “Moicano” expressou críticas à decisão, outros lutadores, analistas e fãs enalteceram a carreira do americano, muitos deles reafirmando sua posição como o maior lutador da história do UFC, um título simbólico frequentemente debatido entre grandes nomes como Anderson Silva, Georges St-Pierre e o próprio Khabib.
Independentemente do veredito final nos debates sobre o “GOAT” (sigla para “Greatest of All Time”, o maior de todos os tempos), Jon Jones deixa um legado incomparável. Sua combinação de técnica, inteligência de luta, alcance e versatilidade o transformou em uma figura icônica no MMA moderno. A aposentadoria de “Bones” marca o fim de uma era, e o início de seu lugar definitivo na história.